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domingo, 9 de setembro de 2012

Chegando em Jerusalém

Acordamos às 5:30 da manhã na sexta para começar a jornada. Às 6:20 precisávamos estar em um bairro próximo de Technion pra pegar o ônibus pra estação central, e daí então pegar o ônibus pra Jerusalém.

Quando pegamos o ônibus público pra estação o motorista nos falou que poderíamos comprar a viagem inteira com uma só passagem, e ficaria mais barato, e poderia ser com ele mesmo. Primeiro ficamos um pouco desconfiados, mas depois aceitamos. Realmente todos os ônibus públicos e os que nos levaram de uma cidade pra outra eram da mesma empresa estatal e pagamos em torno de 35 reais por tudo! Transporte público até a estação centra, viagem para Jerusalém, viagem de volta pra Haifa, transporte público de volta pra Technion por 35 reais!

A viagem durou muito menos do que eu esperava. Até por que a paisagem era muito bonita:





Na estação de ônibus pedi informação para um rapaz que também ia pra Jerusalém e começamos conversar. O nome dele é Amus. Mestre em Engenharia Mecânica, formado nos Estados Unidos, fazendo o doutorado em Technion também. Morou nos Estados Unidos por 10 anos, o inglês dele era impecável!

Ele me explicou muita coisa. Por exemplo, a arquitetura das casas de bairros judeus normalmente tem o telhado marrom, já bairros árabes o telhado normalmente é uma laje, prédios cúbicos "sem telhado". Também me explicou que a maioria das árvores em Israel são plantadas, e não naturais.

Ele nos ajudou demais. Nos deu informações sobre tudo o que precisávamos. Exatamente o tratamento amigável que costumamos ter aqui em Israel. É como se fizéssemos um amigo em cada conversa.




Chegando em Jerusalém, decidimos ir caminhando até a cidade velha, e já percebi uma diferença enorme no comportamento das pessoas. Motoristas de táxi nos desencorajavam a ir até a cidade velha a pé, nem de ônibus. Eu dizia "nós temos passagem pra transporte público", e o motorista dizia "não, vocês não tem, vocês precisam de um táxi". Era difícil desviar desses caras.

Indo a pé, decidimos fazer uma rota até a cidade velha para aproveitar a caminhada e conhecer um pouco a cidade. Primeiro lugar que nos deparamos foi a ponte das cordas. É muito incrível! Enorme! O pessoal de Jerusalém não gosta muito porque é muito moderna e não combina com a cidade, mas na minha opinião combina muito bem com a "cidade nova".

Foi na ponte das cordas que a viagem a Jerusalém realmente começou.







Seguindo caminho passamos por um parque chamado Wohl Rose, em direção ao parlamento de Israel, o "Knesset" e ao "Menorá".












Menorá.

O menorá é um objeto bíblico e um dos símbolos do judaísmo. Ele é usado inclusive no uniforme dos soldados Israelenses. Inclusive, transporte público é de graça para soldados aqui, e exército é obrigatório por 3 anos para homens e 2 anos para mulheres, é muito comum ver soldados nas estações de transporte aqui, inclusive muitas mulheres soldados.

Voltando ao assunto, o "Knesset Menorá" é um monumento de bronze de 5 metros de altura localizado exatamente na frente do parlamento (Knesset). Foi dado de presente pelos britânicos.



Knesset.









6 comentários:

  1. Quantos dias tu fica aí? Muito legal....

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  2. Bruno!!!!! tudo muito lindo e moderno a impressão que eu tinha é que era tudo muito antigo, e parece não ser?

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    1. Mãe, essa é a parte nova da cidade, a cidade velha, que é onde fica os pontos turísticos, tem mais de dois mil anos. Logo, logo vou postar sobre a cidade velha.

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