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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Via Dolorosa

A caminhada pela Via Dolorosa começou onde Pôncio Pilato lavou suas mãos quanto à decisão da crucificação.

Na verdade o lugar original da primeira estação foi transformada em uma escola árabe na época da ocupação. Eles ainda abrem o lugar, mas não é mais como era antigamente, então passamos por essa estação.



A coisa mais incrível do caminho da Via Dolorosa é imaginar que andei pelo mesmo caminho que Jesus andou sendo crucificado. É esse encontro de caminhos. Eu imaginava que a igreja teria feito monumentos gigantescos em cada lugar de cada estação, mas o que encontrei foram apenas algumas placas de metal com o número da estação. Parece pouco, mas isso é mais que apenas uma placa, além de simbolizar o lugar mostra a proximidade da vida dele com a nossa.



Ele foi um homem como nós. Caminhou pelo lugar como eu caminhei.
Não tinha anjos voando no céu enquanto eu estava lá, e isso pra mim mostra o quanto humano ele foi, me mostra o quanto próximo do que somos ele foi.




Enquanto caminhávamos de volta do monte das oliveiras, duas senhoras me pediram pra tirar uma foto para elas. Tirei e me despedi. Mais pra frente nos encontramos de novo, e eu pedi informações sobre as estações.

Conversando soube que uma delas, a que falava muito bem inglês, era mexicana, e a outra senhora era colombiana mas morava em Jerusalém há mais de 20 anos. Nos ajudaram muito com os lugares, até porque não é muito fácil de encontrá-los.

Esse lugar chamado Lithostrotos foi o lugar onde Pôncio Pilatos morava. É uma mansão gigantesca, onde hoje é um museu. Não entramos porque tem que pagar pra entrar e, por ser muito grande, tomaria muito tempo.







As marcas maiores afirmam ser pegadas de Cristo. O local é fechado.








Muitos desses lugares estão dentro da região do mercado árabe. São um pouco difíceis de encontrar.

Alguns deles é possível encontrar pequenas capelas para orações, mas não todos.

O caminho da Via Dolorosa termina na basílica do Santo Sepulcro, que foi onde Jesus foi crucificado e enterrado.

4 comentários:

  1. Ow Brunão, não sei se tu já reparou, mas toda a letra de up through the ashes do Kamelot se compara com a história de Pôncio Pilatos :)

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  2. Tem uma parte em que menciona "rei dos judeus" e até fala de Barrabás umas horas ho

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  3. Que interessante tudo isto Bruno....BJS

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