Fim da viagem pra Nazaré

Na sexta-feira aqui em Israel começa o Shabat, e tudo começa ficar complicado quando se trata de transporte. Pegamos um ônibus que vinha pra Haifa, mas o motorista não soube direito explicar em inglês como deveríamos fazer pra chegar em Technion. Ele nos deixou quase na entrada de Haifa e nos disse a direção que ficava Technion. O problema é que eram quase 6km de muita subida. Quero ver o pai reclamar que não faço exercício.



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Apesar da subida pude tirar algumas fotos do celular enquanto voltávamos. O dia estava bonito.

Chegamos na entrada Leste de Technion e estava fechada, tinha um senhor também lá, eu tentei pedir informação pra ele em Hebraico, e ele começou falar com um sotaque muito fluente em inglês. O nome desse senhor é Neil, ele é um professor australiano de economia convidado para vir aqui em Technion, e também estava querendo entrar pela entrada leste. Era o segundo dia dele aqui em Haifa. Tivemos que andar por mais uma hora ao redor da instituição pra chegar na entrada Oeste e conseguir entrar, mas rendeu uma ótima conversa e uma grande experiência. Conversamos bastante sobre muitas coisas, inclusive sobre a língua inglesa. Ele disse que os especialistas em línguas dizem que as colonias tendem a manter a língua materna intacta por mais tempo. Ele disse que no estado de West Virginia nos Estados Unidos os linguistas afirmam que o povo fala um inglês exatamente igual ao inglês do século XVIII. Me falou de algumas expressões que usam na Austrália também, tudo muito estranho, e explicou a origem de vários sotaques em inglês. Ele era muito simpático. Nos entregou um cartão dele.

Chegando em casa, tínhamos combinado com o Lev, nosso colega de quarto russo, que iríamos preparar uma janta, pra nós e uns amigos dele. Ele pediu pra mim preparar alguma comida, então fiz um risoto. Ele e os amigos dele fizeram yakisoba, uma salada de repolho com ovo e batata frita.

Risoto que eu fiz.

Batata frita com cogumelos.

Salada de repolho com ovos.

Gurizada.

Passamos a noite comendo, conversando e tocando violão. Um dos fins de semana mais incríveis da minha vida, com certeza.

Neste fim de semana vamos pra Jerusalém.